
Presidente Juscelino, MA – O prefeito Pedro Paulo Cantenheide Lemos está disposto a tudo para calar a boca de quem ousa criticá-lo. Em um escancarado ato de censura e perseguição política, ele acionou a Justiça contra Valdimiro Mendonça Carvalho, o “Guardião do Reggae” — ex-secretário de Cultura e aliado do ex-prefeito Afonso Celso — simplesmente por falar a verdade em grupos de WhatsApp.
Chamando Valdimiro de “vagabundo”, “ladrão” e “pilantra”, o morador não poupou palavras contra a gestão desastrosa do prefeito. Mas o que revolta mesmo é o uso descarado do sistema judicial por Pedro Paulo para transformar críticas legítimas em crime, numa tentativa barata de intimidar opositores e silenciar vozes incômodas.
Pedro Paulo ainda foi mais longe: acusa Valdimiro de insinuar que ele teria armado contra sua própria vida — uma denúncia grave que até agora não passa de fumaça, sem provas concretas, levantando sérias dúvidas sobre os reais interesses do prefeito. Proteção da imagem? Ou medo de enfrentar a opinião pública?
E não para por aí: o prefeito quer ainda uma indenização mínima de R$ 5 mil — um valor simbólico para amedrontar e calar qualquer cidadão que ouse questionar seu governo. Médicos e gestores? O que se vê é alguém que não suporta críticas e prefere esconder suas falhas atrás de processos judiciais.
Especialistas alertam para o perigo dessa estratégia: políticos que usam a Justiça para cercear a liberdade de expressão e sufocar debates fundamentais, transformando a política local num campo minado para quem pensa diferente.
Do outro lado, Valdimiro não se intimida e desafia: “Se não podemos criticar, onde está a democracia?” Uma pergunta que ecoa forte num município que precisa urgentemente de transparência e respeito à pluralidade de opiniões.
Este episódio vergonhoso denuncia o medo do poder diante da verdade — e a preferência pela repressão judicial em vez do diálogo aberto com a população.