José Batista da Silva Neto, natural do estado do Maranhão e residente em São Luís/MA, tem sido alvo de uma série de denúncias por agressões, ameaças e perseguições a mulheres. Os registros oficiais revelam uma conduta reincidente, com boletins de ocorrência e processos tramitando em diferentes cidades, como Teresina (PI), Bacabal (MA) e São Luís (MA). O que chama atenção é o padrão de comportamento: ele se aproxima das vítimas emocionalmente e, após conquistar sua confiança, passa a agir com violência e intimidação.
Atualmente, José Batista responde a vários processos judiciais e inquéritos policiais, incluindo ações por lesão corporal, injúria, ameaça e perseguição. A Delegacia Especial da Mulher figura como autora em algumas dessas ações, como mostra o andamento processual recente no sistema judiciário. Entre os documentos listados estão procedimentos ordinários, medidas cautelares e termos circunstanciados movidos por diferentes mulheres, além de boletins de ocorrência com histórico desde 2020.
A gravidade do caso é ainda mais alarmante diante da aparente omissão de instituições que deveriam agir para proteger as vítimas. Segundo relatos, mesmo com diversas denúncias e provas registradas, incluindo inúmeros boletins no qual a reportagem do site Maranhão de Verdade teve acesso, José Batista segue em liberdade. Ele também é apontado como próximo de figuras públicas influentes, como o deputado federal Duarte Jr., o que levanta questionamentos sobre possíveis articulações que dificultam o avanço dos processos.
Enquanto isso, mulheres seguem expostas ao risco, e as medidas protetivas parecem não surtir efeito diante da reincidência e da impunidade. A sociedade civil e entidades de proteção à mulher cobram ações mais enérgicas, inclusive da Casa da Mulher Brasileira, que, até o momento, não teria tomado providências efetivas. O caso de José Batista da Silva Neto é mais um alerta sobre a urgência em fortalecer os mecanismos de combate à violência de gênero no Brasil.